quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dez Coisas que Odeio em Você



"Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo.
Odeio como dirige o meu carro 
E odeio seu desmazelo.
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente.
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente!
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente.
Odeio quando me faz rir muito
Mais quando me faz chorar...
Odeio quando você não está por perto
E o fato de não me ligar.
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar.
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar."


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Baby

"Eu quis você
e me perdi
Você não viu 
e eu não senti...


Não acredito, nem vou julgar
Você sorriu, ficou e quis me provocar
Quis dar uma volta em todo mundo
Mas não é bem assim que as coisas são
Seu interesse é só traição
E mentir é fácil demais


Mentir é fácil demais


Tua indecência não serve mais
Tão decadente e tanto faz
Quais são as regras? O que ficou?
O seu cinismo, essa sedução
Volta pro esgoto baby
E vê se alguém lhe quer
O que ficou é esse modelito da estação passada
Extorsão e drogas demais
Todos já sabem o que você faz
Teu perfume barato, teus truques banais
Você acabou ficando pra trás


Porque mentir é fácil demais
Mentir é fácil demais


Volta pro esgoto baby 
E vê se alguém te quer"




As Flores do Mal de Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nada


"Você me tem fácil demais
 Mas não parece capaz de cuidar do que possui
 Você sorriu e me propôs que eu te deixasse em paz
 Me disse vai, e eu não fui...
 Não faça assim
 Não faça nada por mim
 Não vá pensando que sou seu"

domingo, 17 de julho de 2011


"Que minha solidão me sirva de companhia.
 Que eu tenha a coragem de me enfrentar.
 Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim
 me sentir como se estivesse plena de tudo."

domingo, 29 de maio de 2011

John Keats

Soneto

Quando fico a pensar poder deixar de ser
antes que a minha pena haja tudo traçado,
antes que em algum livro ainda possa colher
dos grãos que semeei o fruto sazonado;

quando vejo na noite os astros a brilhar
- vasto e obscuro Universo, impenetrável mundo! -
quando penso que nunca hei de poder traçar
sua imagem com arte e em sentido profundo;

quando sinto a fugaz beleza de alguma hora
que não verei jamais - como doce miragem –
turva-se a minha mente, e a alma em silêncio chora

um impulsivo amor. E a sós, me sinto à margem
do imenso mundo, e anseio imergir a alma em nada
             até que a glória e o amor me deem a hora sonhada!
                

  O poeta inglês John Keats viveu apenas 25 anos. Deixou uma série de poemas extraordinariamente lindos, carregados de um sentimentalismo ímpar e um amor do qual pouco pode aproveitar...


Para Fanny Brawne, 1820 

Às vezes, temes que eu não te ame tanto quanto gostarias? 
Minha querida, eu te amo sempre e eternamente, s em reservas.  Quanto mais conheci, mais amei. De todas as maneiras até meus ciúmes foram agonias de amor; no mais violento acesso que sofri, teria morrido de amor por ti. Já te atormentei demais, mas por amor! Posso evita-lo? Sempre te renovas. O último dos teus beijos sempre foi o mais doce, o último sorriso o mais luminoso, o último gesto, o mais gracioso. Ontem, quando passaste diante da minha janela, fiquei tão cheio de admiração como se te visse
 pela primeira vez”. 

John Keats



Trecho do filme Bright Star  (Brilho de Uma Paixão)


Queria que os homens de hoje fossem menos covardes 
quando se trata do amor...

domingo, 15 de maio de 2011

Adele, Adele e Adele!

     Juro que pensei num texto enorme, um que pudesse expressar tudo e o quanto gosto da música dela, que falasse dos prêmios que já conquistou e dos recordes que vem batendo... mas cheguei a conclusão que só ouvindo para entender...  




E ainda por cima, é linda.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Será?


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