Um Punhado de Coisas
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Dez Coisas que Odeio em Você
"Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo.
Odeio como dirige o meu carro
E odeio seu desmazelo.
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente.
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente!
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente.
Odeio quando me faz rir muito
Mais quando me faz chorar...
Odeio quando você não está por perto
E o fato de não me ligar.
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar.
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar."
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Baby
e me perdi
Você não viu
e eu não senti...
Não acredito, nem vou julgar
Você sorriu, ficou e quis me provocar
Quis dar uma volta em todo mundo
Mas não é bem assim que as coisas são
Seu interesse é só traição
E mentir é fácil demais
Mentir é fácil demais
Tua indecência não serve mais
Tão decadente e tanto faz
Quais são as regras? O que ficou?
O seu cinismo, essa sedução
Volta pro esgoto baby
E vê se alguém lhe quer
O que ficou é esse modelito da estação passada
Extorsão e drogas demais
Todos já sabem o que você faz
Teu perfume barato, teus truques banais
Você acabou ficando pra trás
Porque mentir é fácil demais
Mentir é fácil demais
Volta pro esgoto baby
E vê se alguém te quer"
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Nada
Mas não parece capaz de cuidar do que possui
Você sorriu e me propôs que eu te deixasse em paz
Me disse vai, e eu não fui...
Não faça nada por mim
Não vá pensando que sou seu"
domingo, 17 de julho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
John Keats
Soneto
antes que a minha pena haja tudo traçado,
antes que em algum livro ainda possa colher
dos grãos que semeei o fruto sazonado;
quando vejo na noite os astros a brilhar
- vasto e obscuro Universo, impenetrável mundo! -
quando penso que nunca hei de poder traçar
sua imagem com arte e em sentido profundo;
quando sinto a fugaz beleza de alguma hora
que não verei jamais - como doce miragem –
turva-se a minha mente, e a alma em silêncio chora
um impulsivo amor. E a sós, me sinto à margem
do imenso mundo, e anseio imergir a alma em nada
até que a glória e o amor me deem a hora sonhada!
O poeta inglês John Keats viveu apenas 25 anos. Deixou uma série de poemas extraordinariamente lindos, carregados de um sentimentalismo ímpar e um amor do qual pouco pode aproveitar... Para Fanny Brawne, 1820
“Às vezes, temes que eu não te ame tanto quanto gostarias?
Minha querida, eu te amo sempre e eternamente, s em reservas. Quanto mais conheci, mais amei. De todas as maneiras até meus ciúmes foram agonias de amor; no mais violento acesso que sofri, teria morrido de amor por ti. Já te atormentei demais, mas por amor! Posso evita-lo? Sempre te renovas. O último dos teus beijos sempre foi o mais doce, o último sorriso o mais luminoso, o último gesto, o mais gracioso. Ontem, quando passaste diante da minha janela, fiquei tão cheio de admiração como se te visse
pela primeira vez”.
John Keats
Trecho do filme Bright Star (Brilho de Uma Paixão)
quando se trata do amor...
domingo, 15 de maio de 2011
Adele, Adele e Adele!
E ainda por cima, é linda.